AS CAUSAS DA CRIMINALIDADE
AS CAUSAS DA CRIMINALIDADE
O nosso grupo esteve a pesquisar sobre as causas da criminalidade e chegou as seguintes conclusões! Se quiserem acrescentar alguma coisa ou corrigirem agradeço!
Roubos e Furtos
Alguns dizem que a razão principal se encontra na alteração e desadequação das leis de combate à criminalidade. Em parte talvez seja assim. No entanto, as principais causas são outras e têm a ver com a dura realidade com que o país se debate – o agravamento da terrível crise económica e social, com cerca de meio milhão de desempregados (metade não recebe subsídio de desemprego), com dois milhões de pobres, um milhão e meio de trabalhadores precários, o flagelo da pobreza e da fome a aumentar. No Algarve são já 80 mil pessoas a viverem no limiar de pobreza.
A criminalidade surge assim associada aos “vilões” do costume (bodes expiatórios): os moradores dos bairros populares, especialmente os afro-descendentes, os elementos de etnia cigana e os imigrantes. Para além de reforçar a xenofobia, estas posições procuram também dividir a classe trabalhadora, da qual fazem parte as comunidades imigrantes e afro-descendentes.
Homicídios
Causas
Os homicídios directamente vinculados ao tráfico de drogas e aos assaltos são muito menos frequentes em Portugal, onde os homicídios entre conhecidos, inclusive entre íntimos, são mais frequente, relativamente ao total.
A associação entre o consumo de álcool e as taxas de homicídio está sobejamente comprovada. É alta a percentagem de assassinos e de vítimas alcoolizadas no momento do crime.
Relação entre as Vitimas
Sabemos que os brancos têm uma taxa de homicídios substancialmente inferior à dos negros. Mas, e os determinantes dessas taxas? São iguais ou específicos? Em parte, são semelhantes. Onde uma é alta, a outra também tende a ser. Vale para regiões, estados, municípios, bairros e áreas das cidades.
Foi feita uma análise das 861 vítimas de homicídios ocorridos em Portugal entre 1993 e 1998. Há predomínio dos homens. As mulheres representam 29% dos homicídios em Portugal.
A composição etária das vítimas é: 40% tinham entre 30 e 49 anos, ao passo que a faixa de 20 a 29 anos tinha menos vítimas do que a de 50 e mais.
A concentração geográfica caracteriza o homicídio em Portugal: 51% das vítimas são da área da capital, seguida pelo Norte e pelo Centro, com perto de 15% cada. O Alentejo tem poucas vítimas.
Os solteiros apresentam taxas de vitalização mais altas do que os casados e viúvos.
Suicídios
A descriminalização e a legalização do consumo de drogas estão na agenda ideológica de muitos intelectuais e políticos no país.
A taxa de suicídio em Portugal dobrou em dois anos - 2002 e 2003 - e o número atingiu 1100 suicídios por ano. Em Portugal eram registrados perto de 500 suicídios por ano.
Como em outros países, as taxas variam muito dentro de Portugal, colocando Alentejo, Algarve e a Grande Lisboa entre as áreas com taxas mais altas.
Roubos e Furtos
Alguns dizem que a razão principal se encontra na alteração e desadequação das leis de combate à criminalidade. Em parte talvez seja assim. No entanto, as principais causas são outras e têm a ver com a dura realidade com que o país se debate – o agravamento da terrível crise económica e social, com cerca de meio milhão de desempregados (metade não recebe subsídio de desemprego), com dois milhões de pobres, um milhão e meio de trabalhadores precários, o flagelo da pobreza e da fome a aumentar. No Algarve são já 80 mil pessoas a viverem no limiar de pobreza.
A criminalidade surge assim associada aos “vilões” do costume (bodes expiatórios): os moradores dos bairros populares, especialmente os afro-descendentes, os elementos de etnia cigana e os imigrantes. Para além de reforçar a xenofobia, estas posições procuram também dividir a classe trabalhadora, da qual fazem parte as comunidades imigrantes e afro-descendentes.
Homicídios
Causas
Os homicídios directamente vinculados ao tráfico de drogas e aos assaltos são muito menos frequentes em Portugal, onde os homicídios entre conhecidos, inclusive entre íntimos, são mais frequente, relativamente ao total.
A associação entre o consumo de álcool e as taxas de homicídio está sobejamente comprovada. É alta a percentagem de assassinos e de vítimas alcoolizadas no momento do crime.
Relação entre as Vitimas
Sabemos que os brancos têm uma taxa de homicídios substancialmente inferior à dos negros. Mas, e os determinantes dessas taxas? São iguais ou específicos? Em parte, são semelhantes. Onde uma é alta, a outra também tende a ser. Vale para regiões, estados, municípios, bairros e áreas das cidades.
Foi feita uma análise das 861 vítimas de homicídios ocorridos em Portugal entre 1993 e 1998. Há predomínio dos homens. As mulheres representam 29% dos homicídios em Portugal.
A composição etária das vítimas é: 40% tinham entre 30 e 49 anos, ao passo que a faixa de 20 a 29 anos tinha menos vítimas do que a de 50 e mais.
A concentração geográfica caracteriza o homicídio em Portugal: 51% das vítimas são da área da capital, seguida pelo Norte e pelo Centro, com perto de 15% cada. O Alentejo tem poucas vítimas.
Os solteiros apresentam taxas de vitalização mais altas do que os casados e viúvos.
Suicídios
A descriminalização e a legalização do consumo de drogas estão na agenda ideológica de muitos intelectuais e políticos no país.
A taxa de suicídio em Portugal dobrou em dois anos - 2002 e 2003 - e o número atingiu 1100 suicídios por ano. Em Portugal eram registrados perto de 500 suicídios por ano.
Como em outros países, as taxas variam muito dentro de Portugal, colocando Alentejo, Algarve e a Grande Lisboa entre as áreas com taxas mais altas.
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